sábado, junho 18, 2011

Cole Porter & Paris


Adorei o filme do Wood Allen - Meia-Noite em Paris - que abriu o festival de Cannes deste ano e entrou ontem, 17 de junho, em cartaz aqui, no Brasil, em um número recorde de salas. Nostalgia, romantismo e personagens como Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Picasso, Dalí e Buñel fazem parte desta comédia romântica que está uma delícia.

Os tons sépias das cenas em Paris, tendo Cole Porter como trilha de fundo, combinam com a proposta de Wood em pensar se não seria melhor voltarmos ao passado e conviver com grandes nomes, numa época em que os artistas tinham mais facilidade de se expressar, de fazer arte, sem se venderem para um mundo focado apenas no dinheiro, dos roteiros hollywoodianos.

Wood não perde seu humor irônico e critica os 'pseudointelectuais', que na verdade são mesmo um saco! (quando virem o filme vocês vão me entender e rir) e traz uma mensagem linda sobre a vida - viver no passado não resolve os problemas do presente, nem nosso medo da morte; a gente tem de se adaptar e aproveitar cada tempo, como caminhar sob a chuva...

Como eu amo Paris (postei aqui abaixo uma foto que tirei lá), o filme de Wood é um prato cheio para os amantes desta cidade. Um casal de velhinhos atrás de mim no cinema não parava de se lembrar de suas viagens à Cidade Luz, comentando as cenas. Divertido e gostoso de ver, Meia-Noite em Paris mostra o glamour de viver em uma cidade que me fisgou definitivamente, desde os tempos de Amélie Poulain.

sexta-feira, maio 20, 2011

3 Tempos na Janela

Com tempo, da janela do meu quarto agora admiro belas paisagens... e trago um texto do meu poeta preferido:

"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..." MÁRIO QUINTANA



Amor à distância


Pessoal, fiz as contas e estou impressionada. Conheço cinco pessoas, bem próximas, que estão apaixonadas por homens de outros países. As idades variam, mas a maioria delas está entre os 30 e 35 anos. Parei e pensei: por que será que estas pessoas estão preferindo se relacionar com estrangeiros, a se relacionar com homens de seu país? De preferência melhor seria do mesmo bairro, ou cidade, porque quando a saudade apertar é só ligar e pedir um aconchego.
A resposta de todas elas foi que por aqui não está valendo a pena. E olha que elas mesmas são as primeiras a falar que namorar estrangeiro não é fácil, por questões de cultura, diferenças de ritmo de vida e até de fuso horário, mas a verdade é que elas reconhecem que são mais flexíveis e estão dispostas a ceder mais, justamente por causa dessas tais diferenças.
A verdade é que não é fácil o amor à distância. Na Teoria da Gazela, amor à distância entre pessoas maduras não pode levar mais que seis meses, até que as pessoas finalmente resolvam esta situação e fiquem mais próximas, porque não se sustenta sem dissabores. Ciúme, medo de traíção ou de que o outro pare de gostar são alguns dos problemas que se enfrenta nestes casos de amor e só não têm sido piores nesta década em virtude da tecnologia, que prosibilita troca de conversas online em tempo real e com imagens e graças do dileto.
Mas ainda assim, a Teoria já comprovou, mais de seis meses de distância, não há lembrança nem MSN que resista. As pessoas ainda precisam do cheiro, do contato... dos beijos então nem se fala... As pessoas querem carinho. Daí, pelo menos a cada seis meses os amantes precisam se ver ao vivo e ainda assim, segundo a Teoria, esta situação sempre na ideia dos amantes é temporária e logo vai ser resolvida, pois raríssimos são os casais que permanecem assim por toda a vida.
Mas aí volto a perguntar: por que não somos tão tolerantes e compreensíveis com o namorado que é vizinho ou mora no bairro ao lado? Algo a investigar....Alguém se habilita a uma idéia? Será que a distância nos faz querer ser melhores com os outros?

quinta-feira, março 24, 2011

Teoria da Gazela (no. 5) - A Paquera

Dia desses uma amiga me ligou perguntando se eu revelo minha idade quando paquero homens mais jovens que eu. Respondi que sim, afinal por que mentir? Mentira, na minha opinião, não combina com relacionamentos saudáveis. Mas percebi, durante o papo, que ela me revelava um questionário enorme que o tal rapaz havia feito. Fiquei, confesso, que meio perplexa. Na Teoria da Gazela, homem que já no primeiro encontro questiona por que você não tem filhos, porque não casou, se tem grana, entre outras perguntas ‘investigativas’, boa coisa não é... Ou ele tem uma lista pronta, que você precisa atender, para ser seu namorado ou está interessado, mas continua sendo muito prático e quer saber no que está investindo, além de estar com um baita medo de se envolver...Enfim, não é lá grandes coisas. Portanto, pule fora.

A Teoria da Gazela ensina que homem que está afim e é interessante, quer saber do que você gosta de fazer, se tem um tempinho para ir ao cinema na próxima semana, se costuma viajar, se gosta de ‘malhar’ e cuidar da saúde, que música prefere, se curte a natureza.... enfim, ele quer saber algumas informações para conhecer você como pessoa. Na Teoria da Gazela, caçador que pergunta de filhos e casamento e sobre sua saúde financeira no primeiro encontro está fora da boa ‘caçada’, está só querendo descobrir se você já foi atingida por uma bala... se a gazela está ‘intacta’... e cá entre nós, hoje nem as gazelinhas de 18 anos estão sem algum arranhão, que as tenha deixado mais assustadas ou atentas com os caçadores... ou seja, esse caçador aí, amiga, não tá com nada!! E mais, observe, no primeiro encontro, o olhar do caçador
se estiver com brilho, pode ter certeza, não importa sua idade, se você mesmo madura ainda não tem filhos, se ainda não encontrou o emprego dos seus sonhos...se não encontrou um caçador capaz de te pegar... O que ele vai pensar é como lhe dar um beijo até o fim da noite e em outras ‘cositas más’... Esse sim, vale a pena ter seu suspiro de gazela.

domingo, março 13, 2011

Voltei!!!

Saudades de blogar...saudade de vocês, mas fiquei esses três meses ausente por uma boa razão: Estudei muito em janeiro e fevereiro, para o Concurso da Petrobras. E valeu a pena. Passei! Não sei se serei chamada, pois só havia uma vaga e eu não 'gabaritei' a prova, mas serviu de estímulo. O resultado oficial sai em abril. Até lá, continuo na expectativa e de olho em outras oportunidades de trabalho.

Nesse meio tempo, tanta coisa aconteceu: a Dilma assumiu, o Carnaval passou junto com o dia Internacional da Mulher e um terremoto, seguido de Tsunami, arrasou o Japão... Mas eu tô de volta e com todo o gás, pra falar da Teoria da Gazela e de outros assuntos. Afinal, o ano só começa depois do Carnaval mesmo rsrsrsrs.

Fiquei devendo um cartão de Feliz Ano Novo. Ele não foi feito em versão compatível com o blog, por isso não postei pra vocês. Vou ficar devendo, pra quem não recebeu por e-mail.

Beijo para todos, na próxima semana um novo post!! Eu prometo!

terça-feira, dezembro 14, 2010

O que aprendi em 2010


Nossa, está realmente chegando o fim de 2010. Gosto de fazer, nesta época, uma grande reflexão sobre como foi o ano e já comecei a planejar coisas boas para 2011... Queria aproveitar este momento e compartilhar com vocês a maior lição que aprendi este ano. Puxa, como dizem meus amigos paulistas, foi um PUTA ano pra mim!!

Nos últimos tempos, eu vinha fazendo um grande esforço para viver. Não me pergunte como cheguei a essa conclusão, mas cheguei, ao voltar ao trabalho depois das últimas férias, que tinham passado como um suspiro, e notar que alguma coisa estava errada: eu fazia muito esforço para conseguir resultados na empresa, coordenar pessoas e projetos e não sobrava tempo nem para meus outros 'papéis sociais' (filha, mulher, irmã, amiga, namorada), nem tempo para ver a natureza, fazer coisas que mais gosto e cuidar da minha alma. O que sobrava pra mim era só um enorme cansaço. Muito cansaço mesmo! Até procurei médico. Os exames estavam ótimos, mas porque então, eu, às sextas-feiras, só pensava no momento que chegaria a casa para dormir? Era o que eu mais queria fazer nos fins de semana - dormir. Loucura, né?

E foi assim que descobri, claro que não por acaso, pedi muito por essa ajuda, um antídoto para o meu grande cansaço - a Lei do Menor Esforço, defendida pelo autor Deepak Chopra como uma das sete leis espirituais para o sucesso. E minha vida mudou. Mudou mesmo. Ritmo, emprego, amigos, horários - literalmente TUDO!!

Há três atitudes, sé é que posso chamar assim, que você adota, para praticar a Lei do Menor Esforço e, eu garanto, você começa a se sentir muito mais feliz. Muita gente vai estranhar, mas é assim mesmo. Mudanças a princípio assustam. Não ligue pra isso.

A primeira atitude é a ACEITAÇÃO. Você tem de pensar que tudo acontece do jeito que tem de acontecer. Aceita as pessoas, as situações, as circunstâncias e os acontecimentos como eles se apresentam pra você.

Depois, usa sua RESPONSABILIDADE , na forma original da palavra – a sua capacidade de responder às coisas. Quando faz isso, não culpa ninguém, nem a você mesma, por nada do que está acontecendo e pensa que está usando sua capacidade de responder da melhor forma, tentando descobrir o que pode aprender com aquilo que está vivendo no momento.

E, por último, pratica o DISTANCIAMENTO, ou seja, não pensa em convencer nem a persuadir a ninguém sobre seu ponto de vista. E essa vontade de persuadir, convencer é que dá a sensação do esforço.

Então, foi assim que passei um 2010 diferente. Muito diferente, acreditem. Não foi fácil adotar a Lei do Menor Esforço depois de tanto tempo fazendo o oposto. Até porque minha profissão tem este estereótipo: convencer as pessoas das boas idéias.

Mas eu mudei, até de profissão. Eu estou leve, mas não foi fácil. Mas é como diz Lao Tzu: Um ser integral conhece sem agir, vê sem olhar e REALIZA SEM FAZER.

Pra mim, este ano foi de grande transformação. E pra você? Beijo em todos. E um ótimo 2011. Aguardem meu cartão, que estou preparando.

sábado, dezembro 04, 2010

Gazela não é feminista


Pois é, me perguntaram outro dia se as gazelas são feministas. Claro que não, né gente! Somos femininas, isso sim !! A proposta da teoria é resgatar o feminino em cada uma das mulheres. O prazer em ser mulher, de estar tranquila com a sua natureza de ser meiga, carinhosa, inteligente e honesta com suas necessidades e sentimentos. Se hoje em dia os caçadores estão confusos é porque estamos homens e mulheres em fase de rever nossos papéis, mas cá entre nós, o que a gente ganha, sendo feminista atualmente?

Acho que o feminismo funcionou bem em uma fase em que as mulheres começaram a resgatar seu espaço e a exigir respeito, a ocupar o mercado de trabalho, mas também, depois ficou exagerado e as mulheres passaram a se comportar como os homens, o que, na minha opinião não trouxe vantagem alguma, só mais confusão e frustração. O grande ganho para as mulheres, nesta etapa, penso eu, foi a oportunidade de se viver a sexualidade com tranquilidade, com a pílula, com a escolha de seu companheiro, pois até então o sexo estava associado ao casamento e só se casava com quem a família escolhia.

Então a proposta da teoria é essa: ser feminina, hein? Usar doçura, meiguice, sem medo de se mostrar frágil. Por que, afinal, essa proposta de darmos conta de tudo não tem a menor graça. Bom mesmo é compartilhar. Deixar os homens fazerem um pouco por nós. Também não estou propondo que as mulheres sejam submissas. Mas ser feminina é dar espaço para que o masculino em sua vida também se equilibre. Deixar que os caçadores te conquistem um pouquinho a cada dia.

Dê um tempo pra você se curtir. Tomar um banho demorado, escolher um hidratante novo e massagear seu corpo. Cuidar do cabelo, das unhas. Experimentar um perfume novo. Fazer um prato diferente. Curtir a natureza. Comprar uma lingerie nova. Encher a casa de flores... Ah, você deve saber melhor do que eu o que deixa você feminina. Uma gazela feminina. Aproveite!! E você, caçador, elogie o feminino de sua gazela. Isso vai apimentar os beijos que ela tem pra você.