terça-feira, dezembro 14, 2010

O que aprendi em 2010


Nossa, está realmente chegando o fim de 2010. Gosto de fazer, nesta época, uma grande reflexão sobre como foi o ano e já comecei a planejar coisas boas para 2011... Queria aproveitar este momento e compartilhar com vocês a maior lição que aprendi este ano. Puxa, como dizem meus amigos paulistas, foi um PUTA ano pra mim!!

Nos últimos tempos, eu vinha fazendo um grande esforço para viver. Não me pergunte como cheguei a essa conclusão, mas cheguei, ao voltar ao trabalho depois das últimas férias, que tinham passado como um suspiro, e notar que alguma coisa estava errada: eu fazia muito esforço para conseguir resultados na empresa, coordenar pessoas e projetos e não sobrava tempo nem para meus outros 'papéis sociais' (filha, mulher, irmã, amiga, namorada), nem tempo para ver a natureza, fazer coisas que mais gosto e cuidar da minha alma. O que sobrava pra mim era só um enorme cansaço. Muito cansaço mesmo! Até procurei médico. Os exames estavam ótimos, mas porque então, eu, às sextas-feiras, só pensava no momento que chegaria a casa para dormir? Era o que eu mais queria fazer nos fins de semana - dormir. Loucura, né?

E foi assim que descobri, claro que não por acaso, pedi muito por essa ajuda, um antídoto para o meu grande cansaço - a Lei do Menor Esforço, defendida pelo autor Deepak Chopra como uma das sete leis espirituais para o sucesso. E minha vida mudou. Mudou mesmo. Ritmo, emprego, amigos, horários - literalmente TUDO!!

Há três atitudes, sé é que posso chamar assim, que você adota, para praticar a Lei do Menor Esforço e, eu garanto, você começa a se sentir muito mais feliz. Muita gente vai estranhar, mas é assim mesmo. Mudanças a princípio assustam. Não ligue pra isso.

A primeira atitude é a ACEITAÇÃO. Você tem de pensar que tudo acontece do jeito que tem de acontecer. Aceita as pessoas, as situações, as circunstâncias e os acontecimentos como eles se apresentam pra você.

Depois, usa sua RESPONSABILIDADE , na forma original da palavra – a sua capacidade de responder às coisas. Quando faz isso, não culpa ninguém, nem a você mesma, por nada do que está acontecendo e pensa que está usando sua capacidade de responder da melhor forma, tentando descobrir o que pode aprender com aquilo que está vivendo no momento.

E, por último, pratica o DISTANCIAMENTO, ou seja, não pensa em convencer nem a persuadir a ninguém sobre seu ponto de vista. E essa vontade de persuadir, convencer é que dá a sensação do esforço.

Então, foi assim que passei um 2010 diferente. Muito diferente, acreditem. Não foi fácil adotar a Lei do Menor Esforço depois de tanto tempo fazendo o oposto. Até porque minha profissão tem este estereótipo: convencer as pessoas das boas idéias.

Mas eu mudei, até de profissão. Eu estou leve, mas não foi fácil. Mas é como diz Lao Tzu: Um ser integral conhece sem agir, vê sem olhar e REALIZA SEM FAZER.

Pra mim, este ano foi de grande transformação. E pra você? Beijo em todos. E um ótimo 2011. Aguardem meu cartão, que estou preparando.

sábado, dezembro 04, 2010

Gazela não é feminista


Pois é, me perguntaram outro dia se as gazelas são feministas. Claro que não, né gente! Somos femininas, isso sim !! A proposta da teoria é resgatar o feminino em cada uma das mulheres. O prazer em ser mulher, de estar tranquila com a sua natureza de ser meiga, carinhosa, inteligente e honesta com suas necessidades e sentimentos. Se hoje em dia os caçadores estão confusos é porque estamos homens e mulheres em fase de rever nossos papéis, mas cá entre nós, o que a gente ganha, sendo feminista atualmente?

Acho que o feminismo funcionou bem em uma fase em que as mulheres começaram a resgatar seu espaço e a exigir respeito, a ocupar o mercado de trabalho, mas também, depois ficou exagerado e as mulheres passaram a se comportar como os homens, o que, na minha opinião não trouxe vantagem alguma, só mais confusão e frustração. O grande ganho para as mulheres, nesta etapa, penso eu, foi a oportunidade de se viver a sexualidade com tranquilidade, com a pílula, com a escolha de seu companheiro, pois até então o sexo estava associado ao casamento e só se casava com quem a família escolhia.

Então a proposta da teoria é essa: ser feminina, hein? Usar doçura, meiguice, sem medo de se mostrar frágil. Por que, afinal, essa proposta de darmos conta de tudo não tem a menor graça. Bom mesmo é compartilhar. Deixar os homens fazerem um pouco por nós. Também não estou propondo que as mulheres sejam submissas. Mas ser feminina é dar espaço para que o masculino em sua vida também se equilibre. Deixar que os caçadores te conquistem um pouquinho a cada dia.

Dê um tempo pra você se curtir. Tomar um banho demorado, escolher um hidratante novo e massagear seu corpo. Cuidar do cabelo, das unhas. Experimentar um perfume novo. Fazer um prato diferente. Curtir a natureza. Comprar uma lingerie nova. Encher a casa de flores... Ah, você deve saber melhor do que eu o que deixa você feminina. Uma gazela feminina. Aproveite!! E você, caçador, elogie o feminino de sua gazela. Isso vai apimentar os beijos que ela tem pra você.