terça-feira, dezembro 14, 2010

O que aprendi em 2010


Nossa, está realmente chegando o fim de 2010. Gosto de fazer, nesta época, uma grande reflexão sobre como foi o ano e já comecei a planejar coisas boas para 2011... Queria aproveitar este momento e compartilhar com vocês a maior lição que aprendi este ano. Puxa, como dizem meus amigos paulistas, foi um PUTA ano pra mim!!

Nos últimos tempos, eu vinha fazendo um grande esforço para viver. Não me pergunte como cheguei a essa conclusão, mas cheguei, ao voltar ao trabalho depois das últimas férias, que tinham passado como um suspiro, e notar que alguma coisa estava errada: eu fazia muito esforço para conseguir resultados na empresa, coordenar pessoas e projetos e não sobrava tempo nem para meus outros 'papéis sociais' (filha, mulher, irmã, amiga, namorada), nem tempo para ver a natureza, fazer coisas que mais gosto e cuidar da minha alma. O que sobrava pra mim era só um enorme cansaço. Muito cansaço mesmo! Até procurei médico. Os exames estavam ótimos, mas porque então, eu, às sextas-feiras, só pensava no momento que chegaria a casa para dormir? Era o que eu mais queria fazer nos fins de semana - dormir. Loucura, né?

E foi assim que descobri, claro que não por acaso, pedi muito por essa ajuda, um antídoto para o meu grande cansaço - a Lei do Menor Esforço, defendida pelo autor Deepak Chopra como uma das sete leis espirituais para o sucesso. E minha vida mudou. Mudou mesmo. Ritmo, emprego, amigos, horários - literalmente TUDO!!

Há três atitudes, sé é que posso chamar assim, que você adota, para praticar a Lei do Menor Esforço e, eu garanto, você começa a se sentir muito mais feliz. Muita gente vai estranhar, mas é assim mesmo. Mudanças a princípio assustam. Não ligue pra isso.

A primeira atitude é a ACEITAÇÃO. Você tem de pensar que tudo acontece do jeito que tem de acontecer. Aceita as pessoas, as situações, as circunstâncias e os acontecimentos como eles se apresentam pra você.

Depois, usa sua RESPONSABILIDADE , na forma original da palavra – a sua capacidade de responder às coisas. Quando faz isso, não culpa ninguém, nem a você mesma, por nada do que está acontecendo e pensa que está usando sua capacidade de responder da melhor forma, tentando descobrir o que pode aprender com aquilo que está vivendo no momento.

E, por último, pratica o DISTANCIAMENTO, ou seja, não pensa em convencer nem a persuadir a ninguém sobre seu ponto de vista. E essa vontade de persuadir, convencer é que dá a sensação do esforço.

Então, foi assim que passei um 2010 diferente. Muito diferente, acreditem. Não foi fácil adotar a Lei do Menor Esforço depois de tanto tempo fazendo o oposto. Até porque minha profissão tem este estereótipo: convencer as pessoas das boas idéias.

Mas eu mudei, até de profissão. Eu estou leve, mas não foi fácil. Mas é como diz Lao Tzu: Um ser integral conhece sem agir, vê sem olhar e REALIZA SEM FAZER.

Pra mim, este ano foi de grande transformação. E pra você? Beijo em todos. E um ótimo 2011. Aguardem meu cartão, que estou preparando.

sábado, dezembro 04, 2010

Gazela não é feminista


Pois é, me perguntaram outro dia se as gazelas são feministas. Claro que não, né gente! Somos femininas, isso sim !! A proposta da teoria é resgatar o feminino em cada uma das mulheres. O prazer em ser mulher, de estar tranquila com a sua natureza de ser meiga, carinhosa, inteligente e honesta com suas necessidades e sentimentos. Se hoje em dia os caçadores estão confusos é porque estamos homens e mulheres em fase de rever nossos papéis, mas cá entre nós, o que a gente ganha, sendo feminista atualmente?

Acho que o feminismo funcionou bem em uma fase em que as mulheres começaram a resgatar seu espaço e a exigir respeito, a ocupar o mercado de trabalho, mas também, depois ficou exagerado e as mulheres passaram a se comportar como os homens, o que, na minha opinião não trouxe vantagem alguma, só mais confusão e frustração. O grande ganho para as mulheres, nesta etapa, penso eu, foi a oportunidade de se viver a sexualidade com tranquilidade, com a pílula, com a escolha de seu companheiro, pois até então o sexo estava associado ao casamento e só se casava com quem a família escolhia.

Então a proposta da teoria é essa: ser feminina, hein? Usar doçura, meiguice, sem medo de se mostrar frágil. Por que, afinal, essa proposta de darmos conta de tudo não tem a menor graça. Bom mesmo é compartilhar. Deixar os homens fazerem um pouco por nós. Também não estou propondo que as mulheres sejam submissas. Mas ser feminina é dar espaço para que o masculino em sua vida também se equilibre. Deixar que os caçadores te conquistem um pouquinho a cada dia.

Dê um tempo pra você se curtir. Tomar um banho demorado, escolher um hidratante novo e massagear seu corpo. Cuidar do cabelo, das unhas. Experimentar um perfume novo. Fazer um prato diferente. Curtir a natureza. Comprar uma lingerie nova. Encher a casa de flores... Ah, você deve saber melhor do que eu o que deixa você feminina. Uma gazela feminina. Aproveite!! E você, caçador, elogie o feminino de sua gazela. Isso vai apimentar os beijos que ela tem pra você.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Exercer Criatividade


Na Teoria da Gazela, ser CRIATIVA é uma das características que mantém a mulher como 'gazela' em seus relacionamentos com os 'caçadores', apimentando a relação a dois.

Mas esta é, na verdade, a característica que mantém saudáveis todas relações da gazela: com seus amigos, colegas de trabaho, com o companheiro e a família.

A criatividade, bem usada, traz ALEGRIA, CONTENTAMENTO porque promove mudanças para você e tudo que está a sua volta.

Fazer um prato diferente, preparar um banho relaxante para o marido, usar a imaginação para criar um novo trabalho manual ou se dedicar ao hobby são algumas opções de exercício da criatividade.

A criatividade é inerente em todos nós, mas às vezes fica adormecida. Eu sempre busco exercer minha criatividade e muitas vezes me surpreendo com o resultado. Como prometi hoje vou apresentar meus trabalhos de patchwork e forração de caixas com tecido, que têm me estimulado a criatividade, na combinação de cores, no capricho para preparar algo novo e bonito. Como disse, exercer a criatividade é uma delícia.


Tenho feito caixas com sachês, que podem ser pendurados nos cabides, com seu perfume preferido ou ficar no lavabo de casa. A caixa pode ser usada para guardar algodão, deixando o coração sobre a bancada da pia. Olha que legal.

Tem também as bolsas, em diferentes modelos. Já estou fazendo algumas por encomenda, pois ao dar de presente as pessoas estão gostando e me pedindo. Veja que gracinhas.


E tem mais, com cores diferentes e fuxicos


Estou adorando patchwork e agora estou elaborando panôs. Mas o charme da bolsa que apelidei de Amsterdam recebeu parabéns das minhas colegas do Ateliê do Pano, onde faço as aulas. Olha só.

quarta-feira, setembro 15, 2010

Coincidência ou sorte?

Ando sumida, né? mas descobri um novo hobby e tenho me dedicado a ele. Em meu próximo post vou mostrar novidades referentes a minha nova 'mania'. Espere só. Mas gostaria de deixar aqui um texto muito bacana, que me chamou atenção durante um vôo para o Rio. Arranquei a página da revista de bordo, sabendo que eles não iriam se importar, pois estava no fim do mês, quando trocam a revista. O texto é da Márcia de Luca e tem a haver com tudo que estou vivendo este ano... uma delícia!

CONCIDÊNCIA OU SORTE?
no silêncio encontramos o poder capaz de mudar o mundo - aqui dentro e lá fora

Algumas pessoas têm sorte. Outras acreditam em concidências. Mas será que elas existem? De acordo com a sabedoria oriental, vivemos simultaneamente em duas realidades. Uma é a física, na qual está o nosso corpo, que ocupa tempo e espaço e está sujeito à leis da degradação. A outra é a virtual, onde está inserida a alma, nossa verdadeira essência. Essa realidade é onipresente, onisciente, onipotente. Nele reside nosso potencial de produtividade, criatividade, inteligência, concentração, saúde perfeita e amor incondicional.

Ao aprender a meditar, a aquietar o turbilhão dos pensamentos, temos acesso a esse campo que é pura energia e informação. Ali desfrutamos do imenso poder a que temos direito, o mesmo que rege as leis do universo. Quando nos conectamos ao universo, ele conspira ao nosso favor. Conforme vamos aquietando os pensamentos, entramos em sintonia com a energia mais poderosa que existe, e nossa intenção começa a gerar os eventos sincrônicos - que de coincidência não tem nada. Nós é que provocamos a sincronicidade e, assim, podemos mudar o nosso destino.

Quanto mais treinamos o aquietamento da nossa mente, mais tempo conseguimos permanecer em contato com o campo das possibilidades infinitas. E, então, mais e mais "coincidências" passam a ocorrer em nossa vida. O fluxo natural e espontâneo da abundância começa a permear todos os acontecimentos do nosso dia a dia. Vamos nos conscientizar de que temos o direito de viver usufruindo da mesma abundância que a natureza, em todos os sentidos: de inteligência, de amor, de riqueza.

Muita gente considera que esse fluxo natural de abundância seja sorte. Mas essa mesma sorte é gerada por cada um de nós, por meio de nossa escolha de mudar de vida e assumir que merecemos o melhor. No momento em que houver uma massa de pesssoas acessando o campo de pura potencialidae, o inconsciente coletivo ficará permeado de muita abundância de paz, harmonia, alegria e amor. Dessa maneira ficará muito mais fácil viver. Enfim, a vida se tornará "lila" - que em sânscrito quer dizer brincadeira.

terça-feira, agosto 24, 2010

Cinema - A Origem


Finalmente fui assistir o tão falado filme A Origem (título original Inception) e gostei muito. O filme é longo, mas você não percebe, porque fica preso à trama, cujo roteiro está muito bem amarrado e deu um ritmo à narrativa bastante interessante. Acho só engraçado ver blogs e sites tentando refletir sobre o filme, meio na onde do cult Matrix, tentando elaborar histórias paralelas, saber se o personagem mais velho é Cobb ou Saito... Nossa, pra mim, não é essa a proposta do filme.

A Origem não tem, na minha opinião, nada a ser descoberto nas entrelinhas. Está lá claro: sonho que está sendo sonhado em um sonho. A diferença de horas - cada vez que se desce a um novo nível - também á fácil de se entender. Ninguém comenta, mas as horas que passamos sonhando se diferem das da realidade. O mundo dos sonhos é atemporal. E é só.

Mas já que é pra comentar alguma coisa pra entrar na onda, penso que ao pedir ao especialista (Leonardo de Caprio), que trabalha roubando informações do inconsciente de alguém, para plantar uma idéia no inconsciente de um milionário para fazê-lo mudar de idéia sobre uma herança, serve para vermos como nós, seres humanos, somos sugestionáveis. Apenas por falta de acesso às pessoas podemos justificar que não podemos influcenciá-las. Como se vê é fácil sim, plantar uma idéia. Há milhões de recursos, redes sociais, tecnologia por aí.

Mas persuadir requer talento. Gazelas sabem disso. Persuadir envolve habilidade de identificar como o outro funciona e isso leva tempo ou experiências anteriores; para conseguir usar palavras certas, informações exatas e direcionadas a um objetivo: envolver e estimular uma forma de raciocínio do outro, que o faça interagir comigo.

Ainda bem que o personagem Cobb mostra que não é fácil, mesmo através de sua máquina, pois o que nos torna seres humanos é também essa forma de envolvimento, através da persuasão. Usar esta habilidade é inerente de nossa natureza. Sonhos compartilhados viram realidade. Se fosse fácil com a máquina, ai de nós!

Acho que o filme tem um persuadir interessante - nos fazer comentar sobre ele - mas é fruto de uma mente que soube usar recursos para pensarmos no assunto. E eu aqui comentando, como todo mundo. Ponto pro filme!

sexta-feira, julho 30, 2010

Teoria da Gazela (no. 4) - Mudar, mudar, mudar...

Se você se assustou com a proposta, ainda não sabe o quanto é bom mudar. Mudar todos os dias. A gazela que está aberta à mudança experimenta uma nova perspectiva das coisas. Eu queria aproveitar a proposta de mudar, oferecendo a vocês duas 'dicas' de leitura que me ajudaram, em momentos distintos da vida, a mudar aspectos profissionais e pessoais de minha vida. É interessante contar também como estes livros chegaram até mim. Rodopiando entre as estantes das livrarias eles literalmente me 'fisgaram' e, ao folhear as páginas, percebi que eles caíam como uma luva para o momento de vida que estava passando. (mas o primeiro deles já havia sido emprestado uma vez por uma amiga, a Ju, só que eu não tinha ainda entendido bem a proposta). Bem, sem muito mais a falar, apresento minhas sugestões a vocês, gazelas:


Este é ótimo best-seller para as mulheres que trabalham em grandes empresas e enfrentam o ambiente competitivo (no bom sentido), que geralmente é dominado pelos homens.
Em diferentes aspectos, o livro, elaborado por uma coach que orienta carreiras de executivas, oferece um teste que verifica seus 'gaps' sob sete aspectos: como você jogo, age, pensa, faz seu marketing pessoal, fala, parece e reage. E o melhor, traz sugestões de mudança de comportamento para que você seja percebida de forma diferente, em seu ambiente de trabalho.


Este é ótimo. Se você utilizar o conceito da língua inglesa vai entender melhor a importância deste conceito na sua vida - ser assertivo. Se você é assertivo, expressa e defende sua opinião e seus sentimentos com clareza, segurança e firmeza, mas sem impor; reivindica seu direito de fazer ou se comportar de uma maneira específica e confiante. Ser assertivo é ter auto-estima e não pedir aprovação para ser você mesma. Vale a leitura e também tem um teste que verifica sua assertividade no dia-a-dia. E vale ressaltar, se você mudar seu comportamento e ser mais assertivo, vai assustar um pouco as pessoas que já o conhecem, mas como eu disse, mudar, mudar, mudar.... para estas pessoas, dê o livro de presente. Inté, gazelas!!!

segunda-feira, junho 28, 2010

Teoria da Gazela (no. 3) – Cuidando da Alma


É raro, eu sei, mas acontece. Se um caçador lhe pergunta como você cuida da espiritualidade, é um sinal de interesse em você, numa escala de 0 a 10, grau 10, pode acreditar. Caçadores têm interesse nas gazelas que se cuidam. E aí vai desde o corpo, alimentação, dentes (é verdade, eles também prestam atenção nisso), até a alma. Eles, como nós, também buscam companheiras que têm auto-estima em alta e que se cuidam, pois a relação fica mais prazerosa e gratificante. E você sabe, quem se cuida geralmente está em paz consigo e mais preparada para compartilhar. Alguns antropólogos diriam que a explicação é outra: a busca da melhor parceira para a reprodução, numa tentativa de seleção para uma boa cria. Não importa, a pergunta será por inúmeras razões e é lógico que pensando em compartilhar algo bom com você. Você cuida da sua espiritualidade? Eu, como boa gazela tenho cuidado da minha. Embora não siga nenhuma religião, tenho me conectado comigo mesma e com o universo através da prática de Yoga e da meditação. Tenho me sentido mais leve. Essa imagem do post tirei no Retiro de Inverno pelo Satyananda Yoga Centger, que fiz recentemente no Outeiro de Minas, em Itabirito, Minas Gerais. E recomendo a vocês. Gazela sempre cuida da alma também. Independente do tempo e do corre-corre da vida. Pare, respire, perceba-se e busque pensamentos positivos, para manter sua luz de gazela, feminina e mulher. Vai ser uma arraso! Me conte sua experiência. Espero ansiosa para saber como você cuida de sua alma. Bj.

quinta-feira, junho 10, 2010

Para as 'gazelinhas' de plantão



Esse post tem a contribuição de minha fofinha sobrinha Marina Moregula. Ela disse que meu blog anda meio 'chato' para as adolescentes, por isso, resolvi escrever um post para a geração das 'gazelinhas' - adolescentes de 12 a 15 anos.
Sabia que elas são diferentes das gazelas (as mais velhas) em uma questão bastante interessante? Elas estão aprendendo com as gazelas repórteres da mídia impressa o que os caçadores mirins pensam. Meu Deus, que sorte, aprender tão novinha esta arte!!!! E sabe como? Elas lêem a revista Capricho. Aquela, que existia em nossa adolescência também, mas que literalmente foi repaginada e redirecionada a um novo público, com novo conteúdo. (Já dei uma olhadinha nas da Marinoca e morri de rir - Robert Pattinson é um ‘must’!!).
As ‘dicas’ pra entender melhor o jogo de cena dos ‘caçadores-mirins’ é passada em algumas sessões da revista: ‘Conversa de Banheiro’ ou ‘Dúvida de Garota'. Mas conversando com a Marina, recebi uma definição perfeita dela sobre a revista. Aí vai.

Quatro razões para você comprar a Capricho:
1º.) Você vai babar nos caras lindos que aparecem na capa;
2º.) Vai morrer de rir, com a seção 'Diversão', que traz os maiores ‘micos’ da galera jovem;
3º.) Vai aprender a falar com os garotos, nas seções ‘Conversa de Banheiro’ ou ‘Dúvida de Garota’ [Essa é a boa, na minha opinião!!]
4º.) E ficará deprimida, porque não pode comprar todas as roupas que aparecem na revista.

quarta-feira, junho 09, 2010

Bazar - De olho nos direitos do Consumidor


Moda. Gazela está sempre ‘antenada’ com o que está na moda, mas precisa definir um estilo – o seu – para não sair por aí gastando mais do que pode. Afinal, o apelo ao consumismo é enorme, por isso compras inteligentes, peças curingas, são as que a gazela tem em mente, quando vai às compras, para não estourar o orçamento.
O básico sempre pode mudar com os acessórios: Um lenço, um colar diferente, ou agora, em tempos de frio, um cachecol colorido dão o toque àquela camisetinha de malha.
Foi com esta idéia que entrei na Maria Filó off, que fica na Rua Santa Clara, em Copacabana, o Rio de Janeiro. Na vitrine, exibiam um adesivo convidativo: Bazar. Isso significa preços baixos, chegando a 70% do praticada nas lojas da rede. Escolhi duas camisetas básicas de ótima malha: uma preta e uma cinza mesclada, que me custaram módicos R$34,00. Fiquei toda satisfeita com a pechincha, mas na hora de pagar, levei um susto. A vendedora, antes de embalar minha compra, literalmente ‘meteu a tesoura’ na etiqueta interna da primeira camiseta e a cortou ao meio. Fiquei assustada e logo em seguida, na segunda, perguntei porque ela estava danificando as etiquetas e a resposta seca veio em seguida: - é Bazar, a gente não troca.
Fiquei pasma. É assim que uma grife trata as peças de bazar? Me deu a impressão que eu estava comprando algo estragado, que não servia mais, nem para trocar. Pensei se deveria ter reclamado, pois a partir do momento que paguei pela peça, a vendedora, no mínimo, teria de me avisar o procedimento que ira fazer, pois o produto já era meu e não mais da Maria Filó.
Bem, não gostei do procedimento e disse a vendedora. E agora, a Maria Filó perdeu a credibilidade para mim, que também comprava fora da época de Bazar. Pra mim, foi falta de respeito e isso não se admite em um mercado com tantas opções, onde a qualidade no atendimento ao cliente é a alma do negócio. Ficou, para mim, uma lição: Bazar sem respeito, tô fora!!

terça-feira, maio 11, 2010

Dica de estilo


Esta loja é uma delícia, já quando a gente entra. Parece que estamos num closet mesmo, mas é um closet de boneca... As peças são no estilo romântico e a simpatia e a doçura da proprietária, Carolina Bagno, te deixa à vontade para experimentar acessórios e montar um look com peças exclusivas, que só a Closet 15 tem. Sucesso Carol, estarei aí no aniversário!!

segunda-feira, abril 26, 2010

Gazela entende Nietzsche

Toda gazela em algum momento da vida passa pelo que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) explica como sendo o ‘eterno retorno’. Nada mais é que um escolher viver de novo a experiência, mas buscando um novo caminho, numa perspectiva de virar o jogo, em fazer diferente.

A gazela acorda com uma vaga insatisfação. Muitas vezes também acontece assim, no meio da tarde, ou no meio daquela reunião em que se pega pensando: ‘o que é que eu estou fazendo aqui?’. Essa pergunta vai gerar um incômodo enorme, que pode durar dias, semanas e ela não vai saber explicar.

Mas o que se tem como única certeza, neste exato momento, é que não vai dar para tocar o barco do jeito que está. Aí depois vem um friozinho na barriga, daqueles que sempre vêm quando as gazelas já sabem que precisam fazer alguma coisa, mas o medo as faz pensar duas vezes – é a famosa hora da mudança. A expectativa passa a ser diferente, pois começa a se perceber que agora é hora de buscar metas mais viáveis, sem tantos sonhos insensatos. E também não se quer mais perder tempo buscando culpados, pois o que se tem como foco é buscar novas saídas.

O medo de mudar vem, mas passa, depois de alguma reflexão. As expectativas são diferentes porque agora é hora de revirar aquelas primeiras metas já feitas: perder 5 quilos, procurar um novo emprego, terminar um namoro ou casamento, mudar de cidade. Decidir não mais encontrar aquela pessoa que lhe dá tanto desgaste, contando tudo de ruim que só acontece com ela. São tantas mudanças possíveis...

Existem, neste momento, mais opções do que se imagina, mas cada decisão representa um impacto em sua e na vida dos demais. E mais, saber o que quer não a isenta de decisões equivocadas – mas o risco pode ser reduzido pelo planejamento, mas nunca extinto, eliminado. E a sabedoria da mudança também está aí. Mas o bacana, deste momento, é que ele é capaz de gerar uma grande revolução. Revolução para viver o retorno de forma diferente, de peito aberto e com a sabedoria, adquirida com todas as experiências anteriores, que a fizeram agora uma gazela melhor.

quarta-feira, abril 14, 2010

Receita que estão me pedindo

Na Páscoa, lá na casa da mamãe fizemos um almoço super gostoso mas a delícia mesmo ficou por conta da sobremesa, que minha mãe aprendeu com uma amiga, que tem restaurante no Parque das Abelhas, em Tiradentes, Minas Gerais. Mamãe me contou que a sobremesa também é servida em alguns restaurantes daquela cidade, como o Traga Luz, por exemplo, que já apresentou a receita no programa Mais Você, da Ana Maria Braga.

Vai aí a receita:
Frite uma fatia grossa de goiabada na frigideira anti-aderente com uma colher de chá de manteiga. Coloque-a no prato de sobremesa e salpique castanhas trituradas (compre já pronta; vende em saquinhos no supermercado). Depois acrescente uma colher de sopa de requeijão mineiro (vende aqui em Belo no Mercado Central e já vem num saquinho de confeiteiro - é melhor que aqueles em copo, do supermercado) ao lado da goiabada e uma bola de sorvete de creme. Por último, jogue por cima do sorvete uma colher de geléia de goiaba. Se não tiver a geléia em casa, pode prepará-la, dissolvendo a goiabada com um pouco de água em fogo baixo, no fogão.
Pessoal, é uma delícia!!!

Teoria da Gazela (no.2) – Um quê de Ana Bolena...


Não sei se você já assistiu ao filme “A Outra”, baseado no romance da inglesa Philippa Gregory, A irmã de Ana Bolena. O filme, que foi lançado em 2008 e já está disponível em vídeo há pelo menos um ano e meio, conta a história da família Bolena, que por luxúria e cobiça, passou a fazer parte da corte real inglesa, entregando aos caprichos do rei Henrique VIII as duas filhas, Maria e Ana Bolena. O filme é bastante interessante por diversos aspectos históricos e também por causa de suas abordagens sobre os jogos de poder e as ‘armas de sedução’ femininas, mostrando como duas mulheres da mesma família conseguiram estimular e envolver um mesmo rei em suas artimanhas amorosas.

A personagem Ana Bolena me fez lembrar um pouco a Teoria da Gazela. Sua astúcia em não ceder aos desejos do rei é de dar inveja em qualquer gazela que se preze! Tudo bem que depois começaram a dizer que ela tinha ‘enfeitiçado’ o rei, e foi por causa de sua meta ambiciosa de ser ‘querida por todos’ (incluindo o rei), que ela se perdeu no meio do caminho e acaba se dando mal – todos sabem que ela foi decapitada, a mando do próprio rei. Mas seu jogo de sedução do ‘caçar-fugir’, um dos pilares desta Teoria é de deixar caçadores e gazelas de boca aberta! Ana Bolena faz o rei romper com a igreja católica e ser o primeiro rei da história a ter um divórcio. Ela ganha o trono e tem um homem literalmente enlouquecido por ela. Ufa!

Vale dar uma olhadinha no filme e depois me contar. Reflitam sobre o momento em que ela se perde. Pode ser que pela mesma razão você tenha perdido alguma vez aquele ‘rei' tão bacana, porque, cá entre nós, não dá pra fugir sempre. As relações ganha-perde muitas vezes têm de se inverter para o perde-ganha. Lembre-se disso, mas não perca seu estilo Ana Bolena, quando for iniciar a próxima investida. Um ‘quê’ de Ana Bolena tem sempre seu lugar.


Título Original: The Other Boleyn Girl
Gênero: Drama
Duração: 115 min.
Ano: EUA/Inglaterra - 2008
Site Oficial: www.sonypictures.com/movies/theotherboleyngirl
Distribuidoras: Columbia Pictures/Imagem Filmes
Direção: Justin Chadwick
Roteiro: Peter Morgan, baseado em livro de Philippa Gregory

sábado, abril 03, 2010

Teoria da Gazela n 1 - Açúcar ou Adoçante?

Todos nós já ouvimos esta pergunta do garçon: Açúcar ou adoçante, senhor?

Para o cafezinho, para o suco, independente se você é gordinho ou não, se tem diabetes ou não, enfim, adoçante ou açúcar e uma das muitas escolhas a se fazer na vida.


Na Teoria da Gazela, açúcar e adoçante são mais que isso. Existem homens e mulheres que são açúcar ou adoçante, mas a diferença é que não se sabe identificá-los muito bem no início e isso pode trazer grandes prejuízos para sua saúde e seu coração. Mas a Teoria está aqui, para lhe ajudar a aprender a distingui-los.

Açúcar é doce sempre. Açúcar ninguém pode deixar de ter; te tranqüiliza quando você leva um susto. É só por uma colherzinha dele no copo d’água, beber e pronto, tudo volta ao normal, já diziam nossas avós. Açúcar enche nosso coração. Homens açúcar são assim – doces. Se você mistura com outros ingredientes então, vira até bolo! Cheiro bom quando derrete e vira calda. Hummm. Mulheres açúcar fazem ‘docinho’, mas afagam, aconchegam, enchem a boca dos homens d’água.

Mas os adoçantes não são assim. Eles parecem açúcar, mas no final, fica o sabor amargo. Mudam todo o sabor da vida. O que é doce, aconchegante e cheio de carinho no início, mostra no fim um lado amargo, que ninguém quer. Em doses pequenas, prometem milhões de coisas, manter sua linha, cuidar de você, mas na verdade são um perigo! Em grandes quantidades, podem até causar câncer.

Mas como identificar se aquele homem ou aquela mulher são açúcar ou adoçante? Simples. Em uma semana, faça uso contínuo – de manhã, de tarde, de noite. Se você achar que está rindo demais, despreocupado demais, feliz demais, pode ter certeza que fez uso de um autêntico açúcar. Porém, se depois desse uso intensivo, você achar que não caiu bem, que em algum momento ficou decepcionado, se não riu tanto assim, pode ter certeza que era adoçante.

As mulheres que usam açúcar têm sempre grãozinhos deles no canto dos lábios. Mulheres gostam mais de açúcar que os homens, dizem as pessoas. Mas eu garanto que é por esta razão que os homens apaixonados quando as beijam, dizem que elas têm um beijo doce, sabe? Daqueles que ‘encaixam’.

É isso, não esqueçam: com açúcar, tudo fica melhor.
Não usem adoçantes, nunca!

domingo, março 28, 2010

Eu adoro Magritte


Este pintor belga, que viveu entre 1898-1967 e é representante do movimento Surrealista, tem uma pintura que eu adoro a Le bouquet tout fait (1956). Confesso que me emocionei com esta pintura, quando visitei, no ano passado, o Museu Magritte, em Bruxelas, recém-inaugurado, após uma bela reforma também patrocinada pela GDF SUEZ, grupo para qual trabalhei nos últimos oito anos, coordenando a área de Comunicação em uma de suas empresas no Brasil (o que me garantiu a entrada free!).

A emoção me fez pensar na mulher, que também sou. Até comprei um postal do quadro, na lojinha do museu, e coloquei com imãs na minha geladeira. Assim, quando preparo meu café da manhã, já vou me inspirando. A arte sempre me inspira...

Como a pintura não me saiu da cabeça, fui pesquisá-la e descobri que já conhecia aquela bela ‘mulher flutuante’ do quadro de Magritte. Nada mais é que um recorte da imagem de Flora, da pintura Primavera, do pintor Botticelli (do movimento renascentista, cujo quadro eu também tive a felicidade de conhecer na Galeria Uffizi, em Florença, Itália, em 1996). Coisas do inconsciente!!! Eu não esqueci a beleza daquele painel lindo. O recorte de Flora foi colocado à frente do ‘homem com chapéu-coco’, personagem de várias das pinturas de Magritte (um barato!).



A imagem feminina me remete a suavidade e a beleza de ser mulher, a quem o autor tenta desmitificar em sua proposta surrealista de ter alguém lhe ‘dando as costas’. Na verdade dando as costas para a arte renascentista, propondo o novo. Magritte faz um recorte deste ‘ícone’ e ao levá-lo para sua pintura, reelabora Flora, a transmuta, brinca com a arte. Ao se apropriar de Botticelli, recicla o belo desta imagem, o que me deixa mais emocionada. Flora pra mim não perdeu sua leveza, e empresta o feminino para Magritte. Leveza é coisa que todas nós não podemos perder, hein, gazelas? Beijo.

sábado, março 27, 2010

Hora do planeta


Pois é, gente, decidi aderir e hoje, sábado, vou apagar as luzes lá em casa de 20:30h às 21:30h.
A proposta, para quem ainda não sabe, é fazer um protesto contra o aquecimento global. Para mais informaçoes sobre quem está nesta campanha, que começou em Sidney, Austrália, em 2007 e que envolve hoje mais de 80 países, contando com a participação do Brasil desde o ano passado, pode acessar: www.horadoplaneta.org.br
Beijo a todos.

domingo, março 14, 2010

Hum.... Café fresquinho!

Adoro ir ao Mercado Central, aqui em Belo Horizonte. Um lugar com cheiro, cor e brasilidade; onde se encontra de tudo, inclusive um bom cafezinho para aquecer o coração.

Uma loja me chamou atenção outro dia por ser bem pequena, não mais que 3 metros quadrados, penso eu – o Café Dona Diva. Dei uma paradinha para experimentar as opções. A simpatia da Sueli em explicar os dois tipos de café que a loja oferece justifica porque ela recebe a cada instante um ‘olá’ ou ‘tudo bem?’ de quem passa pelo mercado.

O Dona Diva oferece o café espresso italiano Lavazza, no ponto, forte, encorpado, que segundo a Sueli sempre sai do mesmo jeito, por causa da máquina, que mantém o padrão do blend; e o café Varanda, de Carmo da Mata, um café mineiro torrado e filtrado na loja, com um sabor mais frutado.

Para acompanhar, a loja também oferece opções de quitandas – bolos, biscoitos e um pão de queijo quentinho, hum.... delícia! Se o cliente quiser, pode levar o café Varanda pra casa, pagando R$ 7,00 por meio quilo.

Esta é minha dica para os amantes de café, que gostam de experimentar novidades.

Saber mais:
www.lavazza.com
Café & Quitandas Dona Diva – Avenida Augusto de Lima 744 – C5/ loja 163 – Mercado Central – BH/MG

Dica da blogueira: Bebida com café - experimente bater no liquidificador duas xícaras de café Varanda já passado no coador com uma bola de sorvete de creme. Neste calorão, vira um shake delicioso!