sexta-feira, maio 20, 2011

3 Tempos na Janela

Com tempo, da janela do meu quarto agora admiro belas paisagens... e trago um texto do meu poeta preferido:

"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..." MÁRIO QUINTANA



Amor à distância


Pessoal, fiz as contas e estou impressionada. Conheço cinco pessoas, bem próximas, que estão apaixonadas por homens de outros países. As idades variam, mas a maioria delas está entre os 30 e 35 anos. Parei e pensei: por que será que estas pessoas estão preferindo se relacionar com estrangeiros, a se relacionar com homens de seu país? De preferência melhor seria do mesmo bairro, ou cidade, porque quando a saudade apertar é só ligar e pedir um aconchego.
A resposta de todas elas foi que por aqui não está valendo a pena. E olha que elas mesmas são as primeiras a falar que namorar estrangeiro não é fácil, por questões de cultura, diferenças de ritmo de vida e até de fuso horário, mas a verdade é que elas reconhecem que são mais flexíveis e estão dispostas a ceder mais, justamente por causa dessas tais diferenças.
A verdade é que não é fácil o amor à distância. Na Teoria da Gazela, amor à distância entre pessoas maduras não pode levar mais que seis meses, até que as pessoas finalmente resolvam esta situação e fiquem mais próximas, porque não se sustenta sem dissabores. Ciúme, medo de traíção ou de que o outro pare de gostar são alguns dos problemas que se enfrenta nestes casos de amor e só não têm sido piores nesta década em virtude da tecnologia, que prosibilita troca de conversas online em tempo real e com imagens e graças do dileto.
Mas ainda assim, a Teoria já comprovou, mais de seis meses de distância, não há lembrança nem MSN que resista. As pessoas ainda precisam do cheiro, do contato... dos beijos então nem se fala... As pessoas querem carinho. Daí, pelo menos a cada seis meses os amantes precisam se ver ao vivo e ainda assim, segundo a Teoria, esta situação sempre na ideia dos amantes é temporária e logo vai ser resolvida, pois raríssimos são os casais que permanecem assim por toda a vida.
Mas aí volto a perguntar: por que não somos tão tolerantes e compreensíveis com o namorado que é vizinho ou mora no bairro ao lado? Algo a investigar....Alguém se habilita a uma idéia? Será que a distância nos faz querer ser melhores com os outros?